A Seat, tradicional fabricante espanhola de veículos que pertence à Volkswagen, está com os dias contados. Durante o Salão de Munique, na Alemanha, o CEO da Volkswagen, Thomas Schäfer, praticamente decretou o fim no nome da montadora, que irá focar na produção dos modelos esportivos de sua submarca, a Cupra.
"O futuro da Seat é a Cupra", declarou o chefão da VW durante o evento. A decisão indica que a Seat, que chegou a vender modelos no Brasil nos anos 90 e 2000, agora dará lugar à sua divisão esportiva, a Cupra.
Mudança de rumos
Segundo a revista britânica "Autocar," a Seat poderá ar por uma transformação radical, tornando-se uma recuperadora e recondicionadora de veículos de várias marcas pertencentes ao Grupo Volkswagen. Além disso, a empresa pode considerar uma divisão dedicada à reparação, reutilização e reciclagem de peças de veículos.
Após a declaração de Schäfer, a Seat tratou de pôr panos quentes no assunto e emitiu um comunicado à imprensa europeia. A montadora negou os rumores de que o Grupo Volkswagen dará fim a produção de carros sob a marca Seat.
Tem carros da Seat no Brasil?
A Seat esteve presente no Brasil entre 1995 e 2002, quando encerrou suas atividades no país. Os modelos mais vendidos da marca espanhola no país foram o Cordoba (sedã) e o Ibiza, a versão hatch do Cordoba.
Além do Ibiza e do Cordoba, a montadora também vendeu no Brasil a perua Cordoba Vario e o furgão Inca. O Seat Cordoba estreou por aqui em 1995. Equipado com motor 1.8 a gasolina de 90 cv, o sedã era praticamente idêntico ao VW Polo Classic, a versão três volumes do clássico modelo da Volkswagen.
Já o Seat Ibiza, a variante hatch do Cordoba, era inicialmente equipado com motor 1.0 16V, nos anos 90, e depois ou a vir com motor 1.6 a gasolina, nos anos 2000, que também equiparia o Cordoba na mesma época.
O furgão Seat Inca, rival da Fiat Fiorino, e a perua Vario também chegaram a ser vendidos no Brasil nos anos 2000, mas tiveram uma agem pra lá de apagada no país.