Dizem que brasileiro não desiste nunca. Essa máxima, marcada no DNA dos brasileiros, deverá ser o norte de todos os cidadãos que estão altamente preocupados com os rumos da nação para os próximos quatro anos. A resiliência deverá ser a dose diária de todos nós, que estamos preocupados com a saúde financeira e social do país.
Apesar dos pesares, o que ninguém pode reclamar de Lula é que ele começou o governo cumprindo todas as promessas que fez durante a campanha. Seu primeiro encontro foi abrilhantado pelo atual presidente da Argentina, que ostenta em seu currículo números deploráveis de miséria e inflação. O contato com a bem-sucedida Venezuela foi retomada. A PEC do estouro aprovada, as portarias ilegais que restringiram o uso de arma e o decreto que criou o “tribunal da verdade” editados com bastante celeridade. Lula também revogou portarias que protegiam a vida de bebês no ventre materno.
Crise econômica aguda
As novidades não pararam por aí. Lula retirou o Brasil de acordos internacionais de defesa da vida e ventila, ainda, a possibilidade de criação de bloco com países de espectro esquerdista. Todos os ingredientes necessários para nos colocar em uma crise econômica aguda. Com mais pessoas pobres, com mais poder concentrado nas mãos do Estado e menos liberdade para o cidadão.
A situação não é fácil e requer de cada um de nós trabalho e resiliência. O nosso escudo deverá ser a Constituição, em conjunto com os instrumentos legais que possuímos para fiscalizar, monitorar e cobrar dos órgãos públicos, a lisura e eficiência que devem ter. Não é tempo de deixar o país. É tempo de criar muralhas de contenção. Quanto mais estragos pudermos evitar, melhor.
Fortalecer a rede de cidadãos
Em vez de lamentarmos as péssimas decisões, podemos subtrair delas fundamentos para daqui a quatro anos fortalecer a rede de cidadãos decididos a vencer esse histórico esquerdista no Brasil, que tanto persiste. Em vez de desistirmos, podemos encontrar nesses absurdos, ainda mais vontade de trabalhar por um Brasil mais justo e livre.
Eu espero que em quatro anos tenhamos um brasileiro mais maduro e atuante na política. Um brasileiro que ignora provocações desnecessárias e foca naquilo que nos levará às mudanças estruturais – o conhecimento. Um brasileiro que não se preocupa com política apenas em época de eleição ou que avalia a atuação de um representante pela quantidade de polêmicas em que ele se envolve.
Voto nas próximas eleições
O brasileiro que saberá avaliar os resultados de um voto mal dado e consequências nefastas de se evitar a conversa sobre política num almoço de família. Embora seja bastante doloroso saber que somos governados por um ex-presidiário, talvez, a eleição de Lula nos trará mais consciência de como a política interfere diretamente nas nossas vidas.
E aí, nas próximas eleições, não votaremos mais de forma superficial, sem estudo da história do candidato ou das ideologias políticas que fundamentam as políticas e leis criadas por essas pessoas. Não votaremos porque um amigo mais intelectual nos indicou. Votaremos por convicção e conhecimento. Esse é o segredo para crescimento de médio e longo prazo, que virá por meio do amadurecimento político dos cidadãos desse país. Eu e você somos responsáveis por isso, afinal – o brasileiro não desiste nunca.
Esta é seiva que deve alimentar o povo dessa nação.