O Mundial de Clubes 2025, que começa neste sábado (14), nos Estados Unidos, não é apenas uma disputa entre grandes equipes do futebol mundial. Fora de campo, o torneio também coloca em jogo diferentes modelos de gestão — com clubes controlados por associações tradicionais, fundos de investimento, conglomerados empresariais e bilionários com fortunas reveladas.
➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte
Entre os 32 participantes, há quem ainda funcione como associação sem fins lucrativos — como Flamengo, Palmeiras, Fluminense e Real Madrid —, e quem já foi completamente transformado em empresa, como Botafogo, Manchester City e Chelsea, por exemplo.
➡️ Veja os grupos e use o simulador do Mundial de Clubes
🧾 Quem são os donos bilionários?
Segundo a revista Forbes, apenas cinco nomes ligados diretamente a clubes do Mundial aparecem na lista de bilionários globais:
Dono | Clube | Fortuna (US$) |
---|---|---|
Dono | Clube | Fortuna (US$) |
Mark Mateschitz | Red Bull Salzburg | 42,9 bilhões |
Todd Boehly | Chelsea | 8,5 bilhões |
Patrice Motsepe | Mamelodi Sundowns | 3,3 bilhões |
Jorge Mas | Inter Miami | 2,7 bilhões |
Bennett Rosenthal | LAFC | 2,4 bilhões |
Outros nomes de peso, como John Textor (Botafogo), Sheikh Mansour (Manchester City) e Miguel Ángel Gil Marín (Atlético de Madrid), não têm o patrimônio total revelado publicamente, mas são influentes e ativos no futebol global.
🏢 Clubes controlados por empresas
Além dos bilionários individuais, vários clubes têm empresas ou fundos como controladores diretos, sem uma única figura pública como "dono":
- Urawa Red Diamonds – Mitsubishi Heavy Industries
- Ulsan – Hyundai Heavy Industries
- PSG – QSI (Qatar Sports Investments)
- Inter de Milão – Oaktree Capital
- Al-Hilal – PIF (Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita)
- Monterrey – FEMSA
- Al Ain – Governo de Abu Dhabi
- Juventus – Exor (Família Agnelli)
No caso do Red Bull Salzburg, apesar de ser uma marca corporativa, o clube pertence à empresa Red Bull, cujo controle é exercido por Mark Mateschitz, único herdeiro do cofundador Dietrich Mateschitz.
⚽ Contraste de modelos
Enquanto alguns clubes mantêm sua governança sob controle de associações — mesmo com aportes milionários vindos de parcerias e patrocínios —, outras equipes têm buscado inovação por meio da profissionalização e do capital privado, como é o caso das SAFs no Brasil.
No fim das contas, o Mundial 2025 reúne não apenas o melhor do futebol mundial, mas também os bastidores de uma indústria bilionária — e cada vez mais diversa em seus modelos de propriedade.
Acompanhe o Lance! Biz para ficar por dentro das principais notícias sobre Negócios do Esporte.
