Hoje, dia 04 de agosto, é celebrado o Dia do Padre em todo o mundo, uma figura histórica e de muita influência junto à comunidade católica. O que muita gente não sabe, é que esta profissão é reconhecida pelo Ministério do Trabalho e faz parte da Classificação Brasileira de Ocupações. Logo, recebe salário.

A profissão do Padre consiste em transmitir ensinamentos da fé cristã e prestar e espiritual à comunidade.

Como se tornar um Padre?

Antes de se tornar um padre, a pessoa precisa frequentar um seminário e fazer graduação em Filosofia e Teologia. Confira a seguir, de acordo com a Igreja Católica, outros requisitos mínimos para atuar na profissão:

  • Ser do sexo masculino;
  • Ter pelo menos 25 anos;
  • Ser solteiro e assim desejar permanecer por toda a vida;
  • Após a formação superior, ar pela experiência pastoral;
  • Após a missão pastoral, ar pela ordenação diaconal.

Qual o salário de um Padre?

O salário do Padre é chamado de “côngrua”, uma espécie de auxílio de custo mensal para pagamento de despesas pessoais, como lazer. No entanto, os custos básicos relacionados a casa, comida e convênio médico, geralmente são pagos pela paróquia onde o profissional atua.

Atualmente, o salário do padre varia de acordo com a diocese que o profissional representa e o tempo de atuação. O piso salarial de um padre no Brasil é em média R$2.983,98.

Existe “ex-padre”?

A Igreja Católica não considera o termo “ex-padre”. pois uma vez ordenado, o sacerdócio será para toda a vida. No entanto, o profissional pode ser dispensado de sua função no ministério sacerdotal caso cometa atos gravíssimos, como escândalos sexuais, ou por decisão própria.

Após ar pelo seminário e anos atuando na profissão, caso o padre perceba que essa não é a sua real vocação e desista de atuar na área, o profissional pode solicitar a “redução ao estado laical”. Após a análise minuciosa, a Igreja concede a suspensão das obrigações de sacerdócio.

*Com informações de Guia de Carreira.